quinta-feira, 26 de maio de 2011

ALIMENTAÇÃO EQUILIBRADA – PIRÂMIDE ALIMENTAR


          Atualmente utilizamos como guia alimentar para a população brasileira, a pirâmide alimentar adaptada para a nossa população, que é recomendada pelos órgãos de saúde brasileiros.

          Esta Pirâmide Alimentar é baseada em alimentos funcionais, ou seja, alimentos que exercem funções importantes além da nutrição, como diminuição do colesterol sangüíneo, prevenção do aparecimento de câncer, etc.

          Os alimentos funcionais foram distribuídos de acordo com a sua necessidade de ingestão, então os alimentos que precisam ser consumidos numa quantidade maior estão na base da pirâmide
e os que precisam ser consumidos em menor quantidade estão no topo da pirâmide.

         A base da pirâmide consiste em exercícios diários e controle de peso, o que já difere das propostas anteriores que nem se quer mencionava a prática de atividade física.

         A próxima parte da pirâmide funcional divide-se em duas, a primeira consiste em cereais integrais, os quais são ricos em fibras, que além de promoverem um melhor trabalho intestinal, auxiliam no processo de digestão. Já a segunda parte consiste em óleos vegetais, que seriam óleo de soja, de milho, de canola, etc e azeite de oliva, que seriam fontes de HDL, gordura insaturada, capaz de aumentar o colesterol bom (HDL- colesterol) e combater o colesterol ruim (LDL - colesterol).

        Passando para o meio da pirâmide, encontramos as verduras, legumes e frutas, importantes fontes de vitaminas, minerais e fibras.

         Na próxima etapa estão as frutas oleagionosas e as leguminosas, que são fontes de vitaminas, minerais e proteínas. As oleaginosas exercem poder antioxidante, capaz de reduzir o risco de doenças cardiovasculares.

         No próximo degrau está o peixe e o frango, carnes brancas que constituem fonte de proteínas de alto valor biológico. O ovo também marca presença já que é considerado alimento anti-anêmico.

         Quase ao topo da Pirâmide, podemos encontrar a sugestão de suplementação de cálcio, já que não há recomendação para o consumo de laticínios, por sua composição rica em gordura
saturada. De qualquer forma, seria conveniente a recomendação de leite e seus derivados magros, ou desnatados, devido à sua importante fonte de cálcio.

         E por fim, no topo estão os alimentos que devemos consumir esporadicamente, como os refinados: arroz, macarrão, batata e pão branco, que sofrem o processo de refinação, perdendo nutrientes importantes e possuem também grande quantidade de açúcar simples, responsável pelo ganho de peso e obesidade.
Junto com os refinados estão ainda: a manteiga e a carne vermelha, que são alimentos de difícil digestão, ricos em gordura saturada.



YOU'RE BEAULTIFUL

sexta-feira, 25 de março de 2011

PARA LER E MEDITAR. ESTAMOS TRATANDO BEM NOSSOS SEMELHANTES


 
TESE DE MESTRADO NA USP por um PSICÓLOGO

'O HOMEM TORNA-SE TUDO OU NADA, CONFORME A EDUCAÇÃO QUE RECEBE'

'Fingi ser gari por  1 mês e vivi como um ser invisível'

Psicólogo varreu as ruas da USP para concluir sua tese de mestrado da
'invisibilidade pública'. Ele comprovou que, em geral, as pessoas
enxergam apenas a função social do outro. Quem não está bem posicionado
sob esse critério, vira mera sombra social.

Plínio Delphino, Diário de São Paulo.
O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e trabalhou
um mês como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo.
Ali,constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são 'seres
invisíveis; sem nome'.
Em sua tese de mestrado, pela USP, conseguiu comprovar a existência da 'invisibilidade pública', ou seja, uma percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa. Braga trabalhava apenas meio período como gari, não recebia o salário de R$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a maior lição
de sua vida:

'Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari, pode
significar um sopro de vida, um sinal da própria existência', explica o
pesquisador.

O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não como um ser humano.
'Professores que me abraçavam nos corredores da USP passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme. Às vezes, esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam me ignorando, como se tivessem encostado em um poste, ou em um orelhão', diz.
No primeiro dia de trabalho paramos pro café. Eles colocaram uma garrafa térmica sobre uma plataforma de concreto. Só que não tinha caneca. Havia um clima estranho no ar, eu era um sujeito vindo de outra classe, varrendo rua com eles. Os garis mal conversavam comigo, alguns se aproximavam para ensinar o serviço. 
Um deles foi até o latão de lixo pegou duas latinhas de refrigerante cortou as latinhas pela metade e serviu o café ali, na latinha suja e grudenta. E como a gente estava num grupo grande, esperei que eles se servissem primeiro.
Eu nunca apreciei o sabor do café. Mas, intuitivamente, senti que deveria tomá-lo, e claro, não livre de sensações ruins. Afinal, o cara tirou as latinhas de refrigerante de dentro de uma lixeira, que tem sujeira, tem formiga, tem barata, tem de tudo. No momento em que empunhei a caneca improvisada, parece que todo mundo parou para assistir à cena, como se perguntasse:
'E aí, o jovem rico vai se sujeitar a beber nessa caneca?' E eu bebi.
Imediatamente a ansiedade parece que evaporou. Eles passaram a conversar comigo, a contar piada, brincar.

O que você sentiu na pele, trabalhando como gari?
Uma vez, um dos garis me convidou pra almoçar no bandejão central.
Aí eu entrei no Instituto de Psicologia para pegar dinheiro, passei pelo
andar térreo, subi escada, passei pelo segundo andar, passei na biblioteca, desci a escada, passei em frente ao centro acadêmico, passei em frente a lanchonete, tinha muita gente conhecida. Eu fiz todo esse trajeto e ninguém em absoluto me viu.
Eu tive uma sensação muito ruim. O meu corpo tremia como se eu não o dominasse, uma angústia, e a tampa da cabeça era como se ardesse, como se eu tivesse sido sugado. Fui almoçar, não senti o gosto da comida e voltei para o trabalho atordoado.
E depois de um mês trabalhando como gari? Isso mudou?
Fui me habituando a isso, assim como eles vão se habituando também a situações pouco saudáveis. Então, quando eu via um professor se aproximando - professor meu - até parava de varrer, porque ele ia passar por mim, podia trocar uma idéia, mas o pessoal passava como se tivesse passando por um poste, uma árvore, um orelhão.
E quando você volta para casa, para seu mundo real?
Eu choro. É muito triste, porque, a partir do instante em que você está
inserido nessa condição psicossocial, não se esquece jamais.
Acredito que essa experiência me deixou curado da minha doença burguesa.
Esses homens hoje são meus amigos. Conheço a família deles, freqüento a casa deles nas periferias. Mudei. Nunca deixo de cumprimentar um trabalhador.
Faço questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe.
Eles são tratados pior do que um animal doméstico, que sempre é chamado pelo
nome. São tratados como se fossem uma 'COISA'.

*Ser IGNORADO é uma das piores sensações que existem na vida!
Passe adiante!

sábado, 19 de março de 2011

Texto 2 - Para discussão em sala de aula: hidratação e vestuario adequado para atividades fisicas



Cuidados específicos com o corpo nas práticas esportivas: hidratação, vestuário

Presenciamos, nas praças ou avenidas das cidades, pessoas de todas as idades fazendo caminhada, alongando, correndo ou pedalando. Apesar de ser uma iniciativa saudável, falta a muitas delas informações e conhecimentos básicos sobre como realizar essas atividades. Algumas pessoas correm descalças no cimento, em ruas poluídas, em horários inapropriados, com excesso de agasalhos ou até mesmo em jejum, fazendo com que o que era para fazer bem acaba causando lesões, distensões, traumas nos pés e nas pernas e ate mesmo  a desidratação.

Hidratação adequada

A água é essencial para os humanos e para as outras formas de vida.A água é o maior componente do corpo humano ocupando entre 45 e 75% de seu volume, e possui papel primordial na regulação da temperatura corporal e transporte de nutrientes. A perda de suor (sudorese) é uma resposta fisiológica para o controle da temperatura central do corpo por meio da secreção de água, mas esta perda de líquido pelo suor, pela urina, pela evaporação e também pelas lagrimas, nem sempre são compensadas pela ingestão de líquidos.
A desidratação severa é potencialmente fatal, uma vez que o exercício nestas condições promove uma rápida elevação da temperatura corpórea e o início das complicações provenientes do calor. . A sede não é um bom indicador do estado de hidratação. Quando a temperatura corporal sobe demais, os sinais de alerta são vertigens, náuseas, confusão, cefaléia, rubor, pulso rápido e desmaios. A perda de água normalmente é de 2 à 3 litros por dia para indivíduos submetidos a temperaturas climáticas, com 50% do total perdida em forma de urina.
Além da hidratação, a escolha do vestuário para a prática de atividades físicas requer alguns cuidados básicos

Vestuário

 Os calçados devem ser de preferência tênis  leves, confortáveis e um pouco folgados para não causar dores nem apertos, o uso de meias ajuda na absorção do suor. Sapatos, sandálias de salto, e botas assim como práticas descalços devem ser totalmente proibidas visto que podem levar a lesões, machucados (cortes com pontas), perda de rendimento em atividade.
 As roupas devem ser leves, arejadas e de preferência bem folgadas, pois estas permitem uma boa circulação do ar sobre o corpo além de favorecer, a perda de calor por evaporação. Roupas inadequadas como blusas de frio, calças JEANS podem gerar o aumento da temperatura corporal, o que aumenta a possibilidade de problemas como confusão mental, cefaléia, rubor, pulso rápido e desmaios.
A roupa tem que ser planejada para dois fins: (1) para a proteção dos raios solares e (2) para permitir a máxima evaporação do suor. Portanto roupas mais claras refletem mais os raios solares fazendo com que elas sejam mais frescas do que a roupa preta, que absorve os raios luminosos. 
As cores escuras absorvem o calor e as claras o refletem; portanto, para a prática de exercícios físicos, devem-se vestir roupas de cores claras, para reduzir a quantidade de energia de radiação absorvida pelo corpo. As roupas pesadas ou as confeccionadas em poliéster ou borracha retardam a evaporação, reduzindo assim, a perda de calor.

Texto 1 - Para discussão em sala de aula: introdução aos conhecimentos da Educação Física

EDUCAÇÃO FÍSICA UMA BREVE INTRODUCÃO

De acordo com a LDBEN (Art. 21), a Educação escolar compõe se de Educação Básica (formada pela Educação Infantil, pelo Ensino Fundamental e Ensino Médio) e da Educação Superior. A Educação Física, é considerada, pela nova LDBEN, componente curricular da Educação Básica, fazendo parte de sua base nacional comum:

                                      ART.26, - 3º A Educação Física integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular da Educação Básica, ajustando se às faixas etárias e às condições da população escolar, sendo facultativa nos cursos noturnos.

A Educação Física enquanto componente curricular da Educação básica “deveria” introduzir e integrar o aluno na cultura corporal de movimento, formando o cidadão que vai produzi-la e transformá-la, abrindo possibilidades para que os alunos venham usufruir do jogo, do esporte, das atividades rítmicas, dança, das ginásticas e práticas de aptidão física, em benefício da qualidade da vida no ambiente escolar e em sua vida adulta.
Provisoriamente, diremos que a Educação Física é uma prática pedagógica que, no âmbito escolar, tematiza formas de atividades expressivas corporais como: jogo, esporte, dança, ginástica, formas estas que configuram uma área de conhecimento que podemos chamar de cultura corporal
Como surge a Educação física como prática pedagógica?
No âmbito da escola, o exercício físico na forma cultural de jogos, ginástica, dança, equitação surge na Europa no final do século XVIII e início do século XIX. Esse tempo e espaço constituem-se em palco da construção e consolidação de uma nova sociedade - a sociedade capitalista - onde os exercícios físicos terão um papel destacado. Para essa nova sociedade, tornava-se necessário "construir" um novo homem: mais forte, mais ágil, mais empreendedor.
Como a riqueza produzida por essa nova sociedade "pertencia" a poucos, a miséria como seu avesso "pertencia" a muitos: exatamente àqueles que produziam a riqueza exaurindo as forças de seu próprio corpo. Isso mesmo, a força física, a energia física, transformava-se em força de trabalho e era vendida como mais uma mercadoria, pois era a única coisa que o trabalhador dispunha para oferecer no "mercado" dessa chamada "sociedade livre".
Os exercícios físicos, então, passaram a ser entendidos como "receita" e "remédio" julgava-se que, através deles, e sem mudar as condições materiais de vida a que estava sujeito o trabalhador daquela época, seria possível adquirir o corpo saudável, ágil e disciplinado exigido pela nova sociedade capitalista. O trabalho físico, então, na Europa dos anos oitocentos, passa a merecer atenção das autoridades estatais, e liga-se ao tema dos cuidados físicos com o corpo. E é nesses cuidados físicos com o corpo - os quais incluíam a formação de hábitos como: tomar banho, escovar os dentes, lavar as mãos - que se faziam presentes, também, os exercícios físicos, vistos exclusivamente como fator higiênico e cuidar do corpo passou a ser uma fonte de lucro para as classes sociais superiores.
Sendo assim, práticas pedagógicas como a Educação Física foram pensadas e postas em ação, uma vez que correspondiam aos interesses da classe social hegemônica naquele período histórico, ou seja, a classe social que dirige política, intelectual e moralmente a nova sociedade.
            No Brasil, especificamente nas quatro primeiras décadas do século XX, foi marcante no sistema educacional a influência dos Métodos Ginásticos e da Instituição Militar. Nesse período, a Educação Física escolar era entendida como atividade exclusivamente prática, fato este que contribuiu para não diferenciá-la da instrução física militar. Destaca-se que, até essa época, os profissionais de Educação Física que atuavam nas escolas eram os instrutores formados pelas instituições militares.
Nas décadas de 70 e 80 surgem movimentos "renovadores" na Educação Física.  se caracterizam pela presença de princípios filosóficos em torno do ser humano, sua identidade, valor, tendo como fundamento os limites e interesses do homem e surge como crítica a correntes tradicionalistas da Educação Física.Sorriso